Reconhecida em 1960 por Klaus Patau observando um caso de malformações múltiplas em um neonato, sendo trissômico para o cromossomo 13. Tem como causa a não disjunção dos cromossomos durante a anáfase 1 da mitose, gerando gametas com 24 cromátides. Cerca de 20% dos casos resultam de uma translocação não-balanceada.
A sua incidência foi estimada em cerca de 1 caso para 6000 nascimentos. Aproximadamente
45% dos afetados falecem após 1 mês de vida; 70%, aos 6 meses e somente menos
de 5% dos casos sobrevivem mais de 3 anos. A maior sobrevida relatada na literatura
foi a de 10 anos de idade.
Assim como a maioria das outras trissomias, associa-se à idade materna avançada,
por estarem mais propícias a ocorrência da não disjunção dos cromossomos.
A idade da mãe é superior a 35 anos em 40% dos casos.
A trissomia tem origem do óvulo feminino, pelo fato da fêmea maturar geralmente
apenas um ovócito, em antagonismo com o macho, que matura milhões de espermatozóides.
Gametas masculinos portadores de alterações numéricas cromossômicas tem menor
viabilidade que gametas normais, sendo mínimas as possibilidades de um gameta
masculino com 24 cromátides fecundar um ovócito.
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