terça-feira, 18 de setembro de 2012

Fósseis encontrado no Brasil

  Fósseis de animais encontrados no Brasil

O dente da preguiça gigante  

Fóssil encontrado em Sergipe traz evidência direta da interação entre a nossa espécie e esses animais. A descoberta, tema da coluna deste mês de Alexander Kellner, suscita questões sobre como se comprova a alteração de um material pela ação humana e quando essa megafauna se extinguiu.  

Depósito em Poço Redondo 
O dente da preguiça gigante foi encontrado em um depósito em Poço Redondo (Sergipe) formado por uma depressão natural que abriga sedimentos carregados pela água da chuva. 

Fóssil de bicho-preguiça 

Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos.

"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.

Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.

Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.
Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores.

Fóssil de tamanduá é encontrado no Pará


O fóssil de um mamífero gigante da ordem Xenarthra, que viveu na América do Sul, foi encontrado nesta semana numa propriedade particular na região urbana de Itaituba, no Pará.

Estes animais mediam de 3 a 4 metros, viviam na terra e eram hervíboros. Os atuais integrantes da ordem são o bicho-preguiça, o tatu e o tamanduá.

Especialistas do Museu Emílio Goeldi, da UFPA (Universidade Federal do Pará) e do Departamento Nacional de Produção Mineral trabalham nas escavações.


Fóssil de tatu gigante é descoberto em caverna no Tocantins



Houve um tempo em que o tatu, em vez dos atuais 30 centímetros, media 2,5 metros. Em que, em vez de 3 quilos, pesava 80. Esse antepassado de proporções generosas viveu no Tocantins no fim da Era do Gelo, entre 15 mil e 20 mil anos atrás. Os fósseis do crânio e das placas que revestem seu corpo foram descobertos nas últimas semanas em uma caverna daquele estado por pesquisadores de diversas universidades, capitaneados por Leonardo Ávilla, do Laboratório de Mastozoologia da Unirio.

Ainda é cedo para dizer se o tatu gigante é uma nova espécie. Outros com este tamanho —alguns até maiores — foram descobertos em Minas Gerais ainda no século XIX e, mais tarde, na Argentina. Veio de lá, aliás, seu nome de batismo: Pampatherium. Em bom português, “a besta dos pampas”.
Como nem tudo muda, os tatus de hoje e os antigos tinham em seu encalço o mesmo predador: onças. Uma delas, aliás, teria sido a responsável por arrastar o Pampatherium para dentro da caverna e fazê-lo de refeição. Embora haja também outra possibilidade:
— Encontramos no mesmo local os fósseis de um urso, que teria cerca de 3 metros de comprimento — conta Ávilla. — As cavernas eram muito disputadas pelos predadores, porque ali poderiam criar seus filhotes, além de comer com mais calma.
Com os vestígios da espécie coletados, a equipe da Unirio espera descobrir mais sobre as condições climáticas da região. O Centro-Oeste brasileiro seria frio e seco, proporcionando a existência de uma fauna totalmente diversa da atual. Ao tatu gigante, que pastava o dia inteiro pelo campo, faziam companhia uma antecessora da lhama — hoje só encontrada nos Andes — e a macrauquênia, que lembra um camelo com uma pequena tromba. Todos foram extintos com o aumento das temperaturas e da umidade, à exceção das onças.

Macrauchenia

A macrauquênia (Macrauchenia patachonica) foi a última espécie da ordem dos liptoternos, que existiu apenas na América do Sul. Viveu de 7.000.000 a.C. a cerca de 18.000 a.C. A primeira descoberta de um fóssil desta espécie, na Patagônia Argentina, foi de autoria de Charles Darwin, durante sua histórica viagem a bordo do Beagle, por volta de 1830, mas seus ossos também são encontrados no Brasil.

 Eram herbívoros do tamanho de um camelo, com cabeça pequena, pés com três dedos (como os rinocerontes) e narinas entre os olhos, provavelmente ligadas a uma tromba, como a das antas, do tamanho de uma bota. Suas pernas dianteiras eram mais longas que as traseiras, como a das girafas, o que não é típico de animais muito velozes. Porém, também eram resistentes a tensões resultantes de mudanças de direção, o que indica que tinha boa esquiva e era capaz de escapar de predadores poderosos, mas menos ágeis, como o Smilodon. Também era, provavelmente, um bom nadador. Provavelmente ocupava um nicho ecológico similar ao das girafas, apesar do seu pescoço não ser tão longo. Pode ter evoluído de animais do gênero Promacrauchenia, que por alguns autores é considerado sinônimo de Macrauchenia

 Macrauquênia

Fósseis do animal encontrados em Puxinanã, no Agreste paraibano, foram datados em 52 mil anos.

A macrauquênia tinha pernas semelhantes às das lhamas, seu corpo era robusto como o de um cavalo e a tromba, mais prolongada que a de uma anta. Tudo isso em cima de apenas um metro e meio de altura.

‘Incluindo o pescoço e cabeça, alcançava uns três metros. Era mais ou menos do porte de um cavalo’, descreve a paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alcina Barreto.

Ela integra a equipe que, a partir de dentes do animal encontrados há quatro anos no sítio paleontológico de Lagoa de Dentro, em Puxinanã, descobriu a idade do animal. Trata-se de um depósito de cacimba, nome dado pelos estudiosos a depressões onde se acumula água. Muitos dos fósseis da megafauna se encontram nesses locais.

‘Atraídos pela água, que começou a rarear durante o processo de extinção dos grandes mamíferos, eles se aproximavam das cacimbas antes de morrer de inanição ou de ser atacados por carnívoros’, conta Alcina.

Os dentes da macrauquênia foram coletados pelo paleontólogo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) José Augusto Costa de Almeida, em 2000, mas só no ano passado ele, Alcina e um grupo da Universidade de SP (USP-Ribeirão Preto) chegaram à datação absoluta, pela técnica ESR, sigla em inglês para Ressonância do Spin Eletrônico.
 

Fósseis de mastodonte em Itapipoca

 Um morador da localidade de Sítio Santa Rita, distante cerca de 30km da sede deste Município, encontrou em meio a escavações fragmentos de ossos de um mastodonte, animal pré-histórico, que faz parte da Ordem dos Proboscídeos, um grupo de animais com trombas, habitante daquela região, entre 8 mil e 30 mil anos atrás.

Os fragmentos encontrados pelo agricultor Eurivan Cordeiro já se encontram no Museu de Pré-História de Itapipoca (Muphi). Os ossos fragmentos foram localizados na mesma região onde, em 2001, um irmão de Eurivan encontrou um dente de um animal desta mesma espécie. "A peça se encontrava guardada no Museu de Paleontologia do Crato e foi trazida para Itapipoca, que se juntará aos ossos fragmentados encontrados por esse agricultor", disse o paleontólogo e curador do Muphi, Celso Lira Ximenes, acrescentando que os moradores da região têm contribuído bastante para novas descobertas. "Pessoas como Eurivan são importantes para nós, porque através deles é que são encontrados os materiais que vão nos ajudar em novas pesquisas". Eurivan Cordeiro conta que encontrou os pedaços de ossos por acaso e que pouco costuma visitar a área que, em época de chuvas, é o leito do Rio Cruxati.

"Será muito gratificante para mim saber que, em algum dia, quando minha filha for visitar o museu para pesquisar, irá encontrar o meu nome como parte dessa história", disse, orgulhoso, o agricultor.

Para Celso Ximenes, a primeira descoberta, em 2001, mostrou que naquela região existe um sítio, e a segunda descoberta reforça a existência de camada fossilífera, na região de Santa Rita. Ele lembra que ainda não foi feito nenhum tipo de trabalho de investigação detalhado na área, pelo fato da equipe de pesquisadores estar atuando em outro sítio no Município. Mas acredita que até o final deste ano ou início de 2011, os trabalhos deverão se concentrar nesta região.

"Inicialmente nós pretendemos fazer sondagem, cavar trincheiras, para analisar mais detalhadamente se existem camadas predeterminadas, bem formadas de fósseis. Mas isso não descarta que aqui é um sítio paleontológico", disse.

Os trabalhos de pesquisa em Itapipoca apontam a existência de, pelo menos, sete sítios paleontológicos, de onde são encontrados fósseis (dentes e ossos fragmentados). Os sítios estão localizados na Barra do Sororó e nas localidades de Jirau, Coelho, Cajazeiras, Pedra D´Água, Lajinhas e João Cativo. Pelos fósseis encontrados, pode-se constatar que pelo menos 20 espécies diferentes de animais pré-históricos pertencentes à megafauna viveram na região de Itapipoca.

No território já foram encontradas dezenas de peças esqueletais variadas e dentes isolados, nos sítios paleontológicos de João Cativo (Mucambo de Baixo), Pedra d´Água (área distrital do Deserto), Jirau (Lagoa do Juá) e Rio Cruxati (Santa Rita). Nesses sítios, todo o material resgatado até agora é representativo da espécie Haplomastodon waringi, que viveu em Itapipoca até pelo menos 8 mil antes do presente. Os principais animais da megafauna que viveram na zona rural de Itapipoca foram o eremotério ou preguiça gigante; o notrotério ou preguiça anã; o pampetério ou tatu gigante; o mastodonte, toxodonte, xenorinotério, o paleocavalo, a paleolhama e também o tigre dentes-de-sabre.

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Fragmentos de ossos do animal pré-histórico encontrado por um agricultor. O acervo confirma o potencial do sítio
 

Fóssil de peixe encontrado no interior da Bahia

Pesquisadores brasileiros encontraram no interior da Bahia fósseis de um tipo de peixe pré-histórico nativo da Europa, que nunca tinha sido encontrado na América do Sul. 

Esse animal já extinto viveu há cerca de 120 milhões de anos, quando os dinossauros dominavam a Terra e a geografia do planeta era completamente diferente. A Pangeia, continente único que existiu até 200 milhões de anos atrás, já tinha se dividido em norte e sul, e a América e a África estavam em processo de separação.

Nesse tempo, onde hoje fica o sertão da Bahia, havia um lago salgado, uma faixa de mar que entrava para o continente. Foi no município de Tucano, a 270 km de Salvador, que o fóssil desse peixe foi encontrado.
O fóssil já havia sido coletado na década de 1960 e mencionado em trabalhos mais antigo, mas ninguém tinha descrito a nova espécie em uma revista científica ainda – a publicação de um trabalho como esse é necessária para que a existência de uma espécie seja aceita.


Dinossauros no Brasil

Ossos, dentes, ovos, pegadas e fezes (coprólitos) de dinossauros são encontrados em bacias sedimentares espalhadas por toda a área que hoje é o Brasil. Os principais sítios paleontológicos estão nas seguintes regiões: Chapada do Araripe (CE); Sousa (PB); Recife (PE); Alcântara e São Luís (MA); Tesouro e Morro do Cambambe (MT); Prata e Peirópolis (MG); Araraquara, Marília, Monte Alto, Presidente Prudente e Álvares Machado (SP); Candelária e Santa Maria (RS).

Em 2009 foram descobertos na região de Marília,SP, os primeiros fósseis de um dos mais completos titanossauros já achados no País. Escavações realizadas em 2011 e neste ano por paleontólogos do Museu de Paleontologia de Marília, Universidade de Brasília, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação Educacional de Fernandópolis (SP) revelaram boa parte da coluna vertebral articulada, principalmente vértebras das costas e do pescoço, ossos da bacia, quase todas as costelas, diversas vértebras caudais, os dois fêmures, um úmero, além de dentes de crocodilianos e dinossauros terópodes. Estima-se que mediria entre 13 e 15 m de comprimento.

Tigre dente-de-sabre no Brasil

"Há cerca de dez mil anos atrás, durante, no mínimo, dois mil anos, ao cair da noite, os antigos habitantes do território onde hoje é o Brasil se recolhiam, cautelosos, em suas cavernas. Ao raiar do dia, saiam devagar, olhando para todos os lados, de forma cuidadosa. Eles sabiam que, em algum lugar, à espreita, poderia estar um dos mais perigosos predadores queviveu neste planeta, o Tigre-Dente-de-Sabre...”.

Depois de mais de um século de polêmicas e controvérsias, o trecho acima finalmente é corroborado pela ciência. Testes de carbono 14 em fragmentos de ossos do tigre-dente-de-sabre (Smilodon populator), encontrados na região de Lagoa Santa em Minas Gerais, provaram que esse felino gigantesco viveu alipelo menos 9.200 anos.

Cientistas encontram fósseis de tartarugas que morreram acasalando


As tartarugas são da espécie Allaeochelys crassesculpta, já extinta. Um total de 51 exemplares, incluindo os seis  casais, foram encontrados em uma pedreira desativada na Alemanha, que um dia foi um lago vulcânico e agora é uma rica fonte de fósseis.

Ao analisar os pares abraçados, os cientistas descobriram que cada um era composto por um macho e uma fêmea. O sexo dessas tartarugas é fácil de se distinguir pois os machos têm uma cauda mais longa, que fica saliente para fora do casco. A partir daí, os pesquisadores confirmaram o que os paleontólogos já suspeitavam: todos os seis casais copulavam quando morreram.

De acordo com a pesquisa, este é o primeiro registro científico de fósseis de vertebrados que morreram durante o acasalamento.

Fósseis de plantas encontrados no Brasil


Fóssil de planta do gênero Lepidopteris

Fóssil de planta do gênero Lepidopteris, comum no leste da Groenlândiacerca de 200 milhões de anos. Essa foi uma das muitas espécies extintas na transição do período Triássico para o Jurássico, quando os dinossauros emergiram.


“Ficamos surpresos ao descobrir que uma queda tão grande na biodiversidade coincidiu com um aumento de gás carbônico relativamente pequeno”, comenta a bióloga. Segundo ela, o estudo mostra que a perda de biodiversidade do fim do Triássico coincidiu com uma concentração de gás carbônico de 900 partes por milhão. “De acordo com algumas previsões, em 2100, o nível do gás será aproximadamente esse”, completa.

No entanto, esse é um cenário pessimista, no qual a população mundial continuaria a depender de combustíveis fósseis. “Não podemos fazer uma analogia completa, porque a perda de diversidade que observamos no passado também pode ser atribuída ao aumento de dióxido sulfúrico”, pondera McElwain.

Seja como for, o estudo mostra que transformações ambientais globais podem levar a extinções em massa repentinas. “Embora a maioria dos ecossistemas modernos ainda não tenham chegado ao seu clímax na resposta a mudanças climáticas, muitos deles já entraram em um período de mudanças ecológicas, e os sinais iniciais de deterioração já são óbvios”, explica a bióloga.

Fósseis de vegetais


As plantas têm evoluído ao longo do tempo. Segundo o registro feito na Austrália, um fóssil indica que, durante o período Jurássico dominante, as plantas foram em sua maioria samambaias e coníferas gigantes. No próximo grande período de tempo, o Período Cretáceo, fizeram sua primeira floração. Uma das mais antigas e conhecidas flores foi descoberta em 115 e 118 milhões de anos de idade nas rochas de Koonwarra (Gippsland Sul) em 1989. Muitas vezes, as plantas são preservadas como fósseis. Algumas folhas, que caem na lama, no fundo de um lago, podem deixar para trás filmes de carbono e de impressões que ficam preservadas quando a lama lentamente se transforma em pedra. Como um pedaço de madeira, ou mesmo toda uma árvore pode ser rapidamente enterrada em sedimentos devido a ausência de oxigênio. Água subterrânea em seguida preenche todos os poros na madeira com sais minerais, geralmente sílica. A madeira torna-se assim petrificadas e vira pedra. 
 
 Fóssil vegetal
 

“Encontramos briófitas (musgos de 20 milímetros) e licófitas (pequenas plantas de folhas verdes) que cobriam porções de terra do interior paulista durante o período Carbonífero (há cerca de 310 milhões de anos), época em que toda a região encontrava-se coberta por gelo. Lembram a tundra vista atualmente no norte do Canadá e na Sibéria”, informa a professora da Unicamp.

Os cientistas estudaram plantas primitivas fossilizadas em Monte Mor, Itapeva, Cerquilho, Salto, Tietê e Campinas, com idades variando entre 310 milhões e 285 milhões de anos, em camadas de origem glacial pertencentes à bacia do Paraná, e que receberam o nome de Subgrupo Itararé. Segundo a pesquisadora do IG, esses fósseis trazem informações sobre os tipos de plantas que habitavam essa região paulista nesse período e ajudam a entender as mudanças climáticas naturais ocorridas no passado remoto.
 
 
 Fóssil de folha de faia (Fagus sylvatica) do Plioceno
 

Entre as descobertas desta investigadora, nas Montanhas Transantárticas, estão os restos fósseis de arbustos de faia (árvore típica de climas temperados), com idade aproximada de cinco milhões de anos. Estes arbustos estavam entre as últimas plantas que viveram no continente antes do seu arrefecimento.

Também foram encontrados outros fósseis, que revelam a existência de florestas verdadeiramente subtropicais, em períodos anteriores, durante a chamada "era dos dinossauros", quando níveis muito mais altos de gás carbônico provocaram um período de aquecimento global extremo no planeta.

No entanto, os cientistas ainda não sabiam como essas plantas e animais conseguiam sobreviver nas florestas polares, com invernos quentes, longos e sem luz durante meses, e verões prolongados com luz o dia todo.

 Planta Ginkgo biloba

A planta Ginkgo biloba é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje. 

O cientista David Beerling, da Universidade de Sheffield, realizou uma experiência, utilizando a espécie de planta Ginkgo biloba, que também viveu na Antártida, e que é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.


Foram plantadas mudas dessas plantas em estufas, sem luz, simulando as condições de luz da Antártida e as suas condições ambientais, como temperaturas e concentrações de CO2 mais elevadas.


Os resultados da experiência permitem concluir que as árvores podiam sobreviver muito bem às condições ambientais nas florestas da Antártida. Durante o inverno elas usavam as suas reservas, compensando as perdas no verão, realizando a fotossíntese 24 horas por dia no verão.

Fonte: pt.wikipedia.org

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