Concluímos deste trabalho que é muito importante a gente saber e
conhecer, sobre as antiguidades existentes no nosso meio ambiente, foi
muito bom estudar isso por que podemos aprender sobre espécies
incríveis de animais que nunca tínhamos estudado antes, fica deste
trabalho um grande aprendizado sobre incríveis animais e plantas e uma
grande satisfação por conhecer mais sobre um meio ambiente que é nosso.
Portfólio de Biologia
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Fósseis encontrado no Brasil
Fósseis de animais encontrados no Brasil
O dente da preguiça gigante
Fóssil encontrado em Sergipe traz evidência direta da interação entre a nossa espécie e esses animais. A descoberta, tema da coluna deste mês de Alexander Kellner, suscita questões sobre como se comprova a alteração de um material pela ação humana e quando essa megafauna se extinguiu.
O dente da preguiça gigante foi encontrado em um depósito em Poço
Redondo (Sergipe) formado por uma depressão natural que abriga
sedimentos carregados pela água da chuva.
Fóssil de bicho-preguiça
Cientistas brasileiros confirmaram ter encontrado fósseis em Minas Gerais de um bicho-preguiça de seis metros de altura, que viveu durante o período Holoceno, há cerca de 10 mil anos.
"É uma descoberta incrível e de grande valor para a ciência, pois é um mamífero pré-histórico que abre novas e amplas possibilidades de estudo", disse ao jornal o geólogo Carlos Borges, diretor do Museu de Dinossauros da cidade de Uberaba.Os fósseis, que segundo os especialistas correspondem a um exemplar da espécie Eremotherium laurillardi, foram localizados em uma zona rural de Uberaba por coincidência. O responsável pela descoberta foi o agricultor José Bezerra, morto há dois anos em um acidente de trânsito. Em 2006, Bezerra achou no campo ossos gigantes e por curiosidade decidiu guardá-los.
Em 2009, a história dos ossos gigantes guardados pelo agricultor chegou aos ouvidos dos cientistas do Museu de Dinossauros, que os recuperaram e estudaram com ajuda de uma fundação dedicada à pesquisa.
Segundo os especialistas, que não puderam determinar se o fóssil pertenceu a um macho ou uma fêmea, o exemplar era de um adulto, herbívoro, de seis metros de altura, que podia se sustentar sobre as duas patas traseiras e utilizava grandes garras para pegar folhas e frutas nos galhos mais altos das árvores.
Fóssil de tamanduá é encontrado no Pará
Estes animais mediam de 3 a 4 metros, viviam na terra e eram hervíboros. Os atuais integrantes da ordem são o bicho-preguiça, o tatu e o tamanduá.
Especialistas do Museu Emílio Goeldi, da UFPA (Universidade Federal do Pará) e do Departamento Nacional de Produção Mineral trabalham nas escavações.
Fóssil de tatu gigante é descoberto em caverna no Tocantins
Houve um tempo em que o tatu, em vez dos atuais 30 centímetros, media 2,5 metros. Em que, em vez de 3 quilos, pesava 80. Esse antepassado de proporções generosas viveu no Tocantins no fim da Era do Gelo, entre 15 mil e 20 mil anos atrás. Os fósseis do crânio e das placas que revestem seu corpo foram descobertos nas últimas semanas em uma caverna daquele estado por pesquisadores de diversas universidades, capitaneados por Leonardo Ávilla, do Laboratório de Mastozoologia da Unirio.
Ainda é cedo para dizer se o tatu gigante é uma nova espécie. Outros com este tamanho —alguns até maiores — foram descobertos em Minas Gerais ainda no século XIX e, mais tarde, na Argentina. Veio de lá, aliás, seu nome de batismo: Pampatherium. Em bom português, “a besta dos pampas”.Como nem tudo muda, os tatus de hoje e os antigos tinham em seu encalço o mesmo predador: onças. Uma delas, aliás, teria sido a responsável por arrastar o Pampatherium para dentro da caverna e fazê-lo de refeição. Embora haja também outra possibilidade:
— Encontramos no mesmo local os fósseis de um urso, que teria cerca de 3 metros de comprimento — conta Ávilla. — As cavernas eram muito disputadas pelos predadores, porque ali poderiam criar seus filhotes, além de comer com mais calma.
Com os vestígios da espécie coletados, a equipe da Unirio espera descobrir mais sobre as condições climáticas da região. O Centro-Oeste brasileiro seria frio e seco, proporcionando a existência de uma fauna totalmente diversa da atual. Ao tatu gigante, que pastava o dia inteiro pelo campo, faziam companhia uma antecessora da lhama — hoje só encontrada nos Andes — e a macrauquênia, que lembra um camelo com uma pequena tromba. Todos foram extintos com o aumento das temperaturas e da umidade, à exceção das onças.
Macrauchenia
A macrauquênia (Macrauchenia patachonica) foi a última espécie da ordem dos liptoternos, que existiu apenas na América do Sul. Viveu de 7.000.000 a.C. a cerca de 18.000 a.C. A primeira descoberta de um fóssil desta espécie, na Patagônia Argentina, foi de autoria de Charles Darwin, durante sua histórica viagem a bordo do Beagle, por volta de 1830, mas seus ossos também são encontrados no Brasil.
Eram herbívoros do tamanho de um camelo, com cabeça pequena, pés com três dedos (como os rinocerontes) e narinas entre os olhos, provavelmente ligadas a uma tromba, como a das antas, do tamanho de uma bota. Suas pernas dianteiras eram mais longas que as traseiras, como a das girafas, o que não é típico de animais muito velozes. Porém, também eram resistentes a tensões resultantes de mudanças de direção, o que indica que tinha boa esquiva e era capaz de escapar de predadores poderosos, mas menos ágeis, como o Smilodon. Também era, provavelmente, um bom nadador. Provavelmente ocupava um nicho ecológico similar ao das girafas, apesar do seu pescoço não ser tão longo. Pode ter evoluído de animais do gênero Promacrauchenia, que por alguns autores é considerado sinônimo de Macrauchenia.
Macrauquênia
Fósseis do animal encontrados em Puxinanã, no Agreste paraibano, foram datados em 52 mil anos.
A
macrauquênia tinha pernas semelhantes às das lhamas, seu corpo era
robusto como o de um cavalo e a tromba, mais prolongada que a de uma
anta. Tudo isso em cima de apenas um metro e meio de altura.
‘Incluindo
o pescoço e cabeça, alcançava uns três metros. Era mais ou menos do
porte de um cavalo’, descreve a paleontóloga da Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) Alcina Barreto.
Ela integra a equipe que, a
partir de dentes do animal encontrados há quatro anos no sítio
paleontológico de Lagoa de Dentro, em Puxinanã, descobriu a idade do
animal. Trata-se de um depósito de cacimba, nome dado pelos estudiosos a
depressões onde se acumula água. Muitos dos fósseis da megafauna se
encontram nesses locais.
‘Atraídos pela água, que começou a
rarear durante o processo de extinção dos grandes mamíferos, eles se
aproximavam das cacimbas antes de morrer de inanição ou de ser atacados
por carnívoros’, conta Alcina.
Os dentes da macrauquênia foram
coletados pelo paleontólogo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
José Augusto Costa de Almeida, em 2000, mas só no ano passado ele,
Alcina e um grupo da Universidade de SP (USP-Ribeirão Preto) chegaram à
datação absoluta, pela técnica ESR, sigla em inglês para Ressonância do
Spin Eletrônico.
Fósseis de mastodonte em Itapipoca
Um morador da localidade de Sítio Santa Rita, distante cerca de 30km da
sede deste Município, encontrou em meio a escavações fragmentos de ossos
de um mastodonte, animal pré-histórico, que faz parte da Ordem dos
Proboscídeos, um grupo de animais com trombas, habitante daquela região,
entre 8 mil e 30 mil anos atrás.
Os fragmentos encontrados pelo
agricultor Eurivan Cordeiro já se encontram no Museu de Pré-História de
Itapipoca (Muphi). Os ossos fragmentos foram localizados na mesma região
onde, em 2001, um irmão de Eurivan encontrou um dente de um animal
desta mesma espécie. "A peça se encontrava guardada no Museu de
Paleontologia do Crato e foi trazida para Itapipoca, que se juntará aos
ossos fragmentados encontrados por esse agricultor", disse o
paleontólogo e curador do Muphi, Celso Lira Ximenes, acrescentando que
os moradores da região têm contribuído bastante para novas descobertas.
"Pessoas como Eurivan são importantes para nós, porque através deles é
que são encontrados os materiais que vão nos ajudar em novas pesquisas".
Eurivan Cordeiro conta que encontrou os pedaços de ossos por acaso e
que pouco costuma visitar a área que, em época de chuvas, é o leito do
Rio Cruxati.
"Será muito gratificante para mim saber que, em
algum dia, quando minha filha for visitar o museu para pesquisar, irá
encontrar o meu nome como parte dessa história", disse, orgulhoso, o
agricultor.
Para Celso Ximenes, a primeira descoberta, em 2001,
mostrou que naquela região existe um sítio, e a segunda descoberta
reforça a existência de camada fossilífera, na região de Santa Rita. Ele
lembra que ainda não foi feito nenhum tipo de trabalho de investigação
detalhado na área, pelo fato da equipe de pesquisadores estar atuando em
outro sítio no Município. Mas acredita que até o final deste ano ou
início de 2011, os trabalhos deverão se concentrar nesta região.
"Inicialmente
nós pretendemos fazer sondagem, cavar trincheiras, para analisar mais
detalhadamente se existem camadas predeterminadas, bem formadas de
fósseis. Mas isso não descarta que aqui é um sítio paleontológico",
disse.
Os trabalhos de pesquisa em Itapipoca apontam a existência
de, pelo menos, sete sítios paleontológicos, de onde são encontrados
fósseis (dentes e ossos fragmentados). Os sítios estão localizados na
Barra do Sororó e nas localidades de Jirau, Coelho, Cajazeiras, Pedra
D´Água, Lajinhas e João Cativo. Pelos fósseis encontrados, pode-se
constatar que pelo menos 20 espécies diferentes de animais
pré-históricos pertencentes à megafauna viveram na região de Itapipoca.
No
território já foram encontradas dezenas de peças esqueletais variadas e
dentes isolados, nos sítios paleontológicos de João Cativo (Mucambo de
Baixo), Pedra d´Água (área distrital do Deserto), Jirau (Lagoa do Juá) e
Rio Cruxati (Santa Rita). Nesses sítios, todo o material resgatado até
agora é representativo da espécie Haplomastodon waringi, que viveu em
Itapipoca até pelo menos 8 mil antes do presente. Os principais animais
da megafauna que viveram na zona rural de Itapipoca foram o eremotério
ou preguiça gigante; o notrotério ou preguiça anã; o pampetério ou tatu
gigante; o mastodonte, toxodonte, xenorinotério, o paleocavalo, a
paleolhama e também o tigre dentes-de-sabre.
Fragmentos de ossos do animal pré-histórico encontrado por um agricultor. O acervo confirma o potencial do sítio
Fóssil de peixe encontrado no interior da Bahia
Pesquisadores brasileiros encontraram no interior da Bahia fósseis de um tipo de peixe pré-histórico nativo da Europa, que nunca tinha sido encontrado na América do Sul.
Esse animal já extinto viveu há cerca de 120 milhões de anos, quando os dinossauros dominavam a Terra e a geografia do planeta era completamente diferente. A Pangeia, continente único que existiu até 200 milhões de anos atrás, já tinha se dividido em norte e sul, e a América e a África estavam em processo de separação.Nesse tempo, onde hoje fica o sertão da Bahia, havia um lago salgado, uma faixa de mar que entrava para o continente. Foi no município de Tucano, a 270 km de Salvador, que o fóssil desse peixe foi encontrado.
O fóssil já havia sido coletado na década de 1960 e mencionado em trabalhos mais antigo, mas ninguém tinha descrito a nova espécie em uma revista científica ainda – a publicação de um trabalho como esse é necessária para que a existência de uma espécie seja aceita.
Dinossauros no Brasil
Ossos, dentes, ovos, pegadas e fezes (coprólitos) de dinossauros são encontrados em bacias sedimentares espalhadas por toda a área que hoje é o Brasil. Os principais sítios paleontológicos estão nas seguintes regiões: Chapada do Araripe (CE); Sousa (PB); Recife (PE); Alcântara e São Luís (MA); Tesouro e Morro do Cambambe (MT); Prata e Peirópolis (MG); Araraquara, Marília, Monte Alto, Presidente Prudente e Álvares Machado (SP); Candelária e Santa Maria (RS).Em 2009 foram descobertos na região de Marília,SP, os primeiros fósseis de um dos mais completos titanossauros já achados no País. Escavações realizadas em 2011 e neste ano por paleontólogos do Museu de Paleontologia de Marília, Universidade de Brasília, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Fundação Educacional de Fernandópolis (SP) revelaram boa parte da coluna vertebral articulada, principalmente vértebras das costas e do pescoço, ossos da bacia, quase todas as costelas, diversas vértebras caudais, os dois fêmures, um úmero, além de dentes de crocodilianos e dinossauros terópodes. Estima-se que mediria entre 13 e 15 m de comprimento.
Tigre dente-de-sabre no Brasil
"Há cerca de dez mil anos atrás, durante, no mínimo, dois mil anos, ao cair da noite, os antigos habitantes do território onde hoje é o Brasil se recolhiam, cautelosos, em suas cavernas. Ao raiar do dia, saiam devagar, olhando para todos os lados, de forma cuidadosa. Eles sabiam que, em algum lugar, à espreita, poderia estar um dos mais perigosos predadores que já viveu neste planeta, o Tigre-Dente-de-Sabre...”.
Depois de mais de um século de polêmicas e controvérsias, o trecho acima finalmente é corroborado pela ciência. Testes de carbono 14 em fragmentos de ossos do tigre-dente-de-sabre (Smilodon populator), encontrados na região de Lagoa Santa em Minas Gerais, provaram que esse felino gigantesco viveu ali há pelo menos 9.200 anos.Cientistas encontram fósseis de tartarugas que morreram acasalando
As tartarugas são da espécie Allaeochelys crassesculpta, já extinta. Um total de 51 exemplares, incluindo os seis casais, foram encontrados em uma pedreira desativada na Alemanha, que um dia foi um lago vulcânico e agora é uma rica fonte de fósseis.
Ao analisar os pares abraçados, os cientistas descobriram que cada um era composto por um macho e uma fêmea. O sexo dessas tartarugas é fácil de se distinguir pois os machos têm uma cauda mais longa, que fica saliente para fora do casco. A partir daí, os pesquisadores confirmaram o que os paleontólogos já suspeitavam: todos os seis casais copulavam quando morreram.
De acordo com a pesquisa, este é o primeiro registro científico de fósseis de vertebrados que morreram durante o acasalamento.
Fósseis de plantas encontrados no Brasil
Fóssil de planta do gênero Lepidopteris
Fóssil de planta do gênero Lepidopteris, comum no leste da Groenlândia há cerca de 200 milhões de anos. Essa foi uma das muitas espécies extintas na transição do período Triássico para o Jurássico, quando os dinossauros emergiram.
“Ficamos surpresos ao descobrir que uma queda tão grande na biodiversidade coincidiu com um aumento de gás carbônico relativamente pequeno”, comenta a bióloga. Segundo ela, o estudo mostra que a perda de biodiversidade do fim do Triássico coincidiu com uma concentração de gás carbônico de 900 partes por milhão. “De acordo com algumas previsões, em 2100, o nível do gás será aproximadamente esse”, completa.
No entanto, esse é um cenário pessimista, no qual a população mundial continuaria a depender de combustíveis fósseis. “Não podemos fazer uma analogia completa, porque a perda de diversidade que observamos no passado também pode ser atribuída ao aumento de dióxido sulfúrico”, pondera McElwain.
Seja como for, o estudo mostra que transformações ambientais globais podem levar a extinções em massa repentinas. “Embora a maioria dos ecossistemas modernos ainda não tenham chegado ao seu clímax na resposta a mudanças climáticas, muitos deles já entraram em um período de mudanças ecológicas, e os sinais iniciais de deterioração já são óbvios”, explica a bióloga.
Fósseis de vegetais
As
plantas têm evoluído ao longo do tempo. Segundo o registro feito na
Austrália, um fóssil indica que, durante o período Jurássico dominante,
as plantas foram em sua maioria samambaias e coníferas gigantes. No
próximo grande período de tempo, o Período Cretáceo, fizeram sua
primeira floração. Uma das mais antigas e conhecidas flores foi
descoberta em 115 e 118 milhões de anos de idade nas rochas de Koonwarra
(Gippsland Sul) em 1989. Muitas vezes, as plantas são preservadas como
fósseis. Algumas folhas, que caem na lama, no fundo de um lago, podem
deixar para trás filmes de carbono e de impressões que ficam preservadas
quando a lama lentamente se transforma em pedra. Como um pedaço de
madeira, ou mesmo toda uma árvore pode ser rapidamente enterrada em
sedimentos devido a ausência de oxigênio. Água subterrânea em seguida
preenche todos os poros na madeira com sais minerais, geralmente sílica.
A madeira torna-se assim petrificadas e vira pedra.
Fóssil
vegetal
“Encontramos briófitas
(musgos de 20 milímetros) e licófitas
(pequenas plantas de folhas verdes) que cobriam porções
de terra do interior paulista durante o período
Carbonífero (há cerca de 310 milhões
de anos), época em que toda a região
encontrava-se coberta por gelo. Lembram a tundra vista
atualmente no norte do Canadá e na Sibéria”,
informa a professora da Unicamp.
Fóssil de folha de faia (Fagus sylvatica) do Plioceno
Entre as descobertas desta investigadora, nas Montanhas Transantárticas,
estão os restos fósseis de arbustos de faia (árvore típica de climas
temperados), com idade aproximada de cinco milhões de anos.
Estes arbustos estavam entre as últimas plantas que viveram no
continente antes do seu arrefecimento.
Também foram encontrados outros fósseis, que revelam a existência de florestas verdadeiramente subtropicais, em períodos anteriores, durante a chamada "era dos dinossauros", quando níveis muito mais altos de gás carbônico provocaram um período de aquecimento global extremo no planeta.
No entanto, os cientistas ainda não sabiam como essas plantas e animais conseguiam sobreviver nas florestas polares, com invernos quentes, longos e sem luz durante meses, e verões prolongados com luz o dia todo.
Planta Ginkgo biloba
A planta Ginkgo biloba é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.
O cientista David Beerling, da Universidade de Sheffield, realizou uma experiência, utilizando a espécie de planta Ginkgo biloba, que também viveu na Antártida, e que é considerada um fóssil vivo por ter sobrevivido até hoje.
Foram plantadas mudas dessas plantas em estufas, sem luz, simulando as
condições de luz da Antártida e as suas condições ambientais, como
temperaturas e concentrações de CO2 mais elevadas.
Os resultados da experiência permitem concluir que as árvores podiam
sobreviver muito bem às condições ambientais nas florestas da Antártida.
Durante o inverno elas usavam as suas reservas, compensando as
perdas no verão, realizando a fotossíntese 24 horas por dia no verão.
Fonte: pt.wikipedia.org
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Aposição filogenética da especie humana
O primeiro aspecto a
ser analisado é a posição da nossa espécie diante dos seres vivos atuais,
quais as relações existentes ? Quais são os seres vivos com os quais
compartilhamos ancestrais mais próximo ?
Os principais métodos usados foram:
Hylobates
syndactylus -
Siamangue.
Uma
família de siamangues composta de um macho (à esquerda), uma fêmea e
um filhote. É possível ver o grande saco vocal do macho, que infla
durante a vocalização. Os siamangues costumam vocalizar nos limites do
seu território para avisar os outros grupos que mantenham distância
Congêneres:
8, incluindo -
Gibão-ágil;
Gibão-de-mão-escura Hylobates agilis
Gibão-de-topete;
Gibão-de-bochecha-branca Hylobates concolor
Gibão-de-sobrancelha-branca
Hylobates hoolock
Gibão-de-bonéHylobates
pileatus
Tamanho
comprimento cabeça+corpo 47-59,5 cm, cauda ausente; peso 10,5-11
kg.
Coloração:
preto, com saco vocal cinzento ou rosado.
Distribuição:
Sudeste Asiático, na Malásia e Sumatra.
Tam.
do grupo: pequenos grupos familiares.
Dieta:
principalmente material vegetal, como folhas e frutos; também insetos,
ovos de aves e pequenos vertebrados.
Reprodução:
provavelmente não sazonal; um filhote por vez.
Longevidade:
cerca de 25 anos.
Situação
atual: ameaçado pelo desmatamento para obtenção de madeira; sua
distribuição já sofreu redução drástica devido ao desmatamento e
as populações estão ficando fragmentadas; algumas populações estão
em áreas protegidas.
Hylobates
lar
Gibão-lar;Gibão-de-mão-branca;Gibão-comum.
O
gibão-lar desloca-se balançando-se através das árvores; usa os
longos braços como pêndulos até conseguir impulso suficiente para
alcançar a árvore seguinte; esse método é denominado braquiação.
Tamanho:
comprimento cabeça+corpo 44-64 cm; sem cauda; peso 5-6 kg.
Coloração:
varia de uma população para outra, de camurça-claro a marrom,
marrom-escuro, preto ou vermelho; pele da face geralmente cinza a
cinza-escura; a pelagem da face pode ter um anel branco ou ser muito
mais pálida que o resto do corpo, com uma linha de demarcação
nítida; mãos e pés brancos.
Distribuição:
sudeste Asiático, na Tailândia, Península Malaia e Sumatra.
Tam.
do grupo: pequenos grupos familiares.
Dieta:
principalmente frutos.
Reprodução:
provavelmente não-sazonal; apenas um filhote por vez.
Longevidade:
cerca de 25 anos.
Situação
atual: ameaçado, com populações diminuindo apesar da proteção
legal; os principais motivos são o desmatamento de seu habitat nas
florestas e a caça ilegal para obtenção de carne.
Pongo
pygmaeus,
Orangotango
O
orangotango era outrora encontrado em muitas partes do Sudeste Asiático
e na Indochina, mas hoje só existe em Sumatra e Bornéu. Suas
populações continuam diminuindo, à medida que é destruída a
floresta, seu habitat.
Congêneres
nenhum; uma única espécie.
Coloração:
varia de alaranjado brilhante, nos animais jovens, a castanho ou
cor-de-chocolate em alguns adultos; face rosada nos animais jovens,
preta nos adultos.
Distribuição:
Sudeste Asiático, no norte de Sumatra e na maior parte das planícies
de Bornéu.
Tam.
do grupo: solitário.
Dieta:
principalmente frutos, como manga, figo, jaca, durião, lechia e
mangostão, além de brotos e folhas novas, insetos e cascas de árvore;
às vezes, ovos de aves e pequenos vertebrados, como filhotes de aves e
esquilos.
Reprodução:provavelmente
não-sazonal, mas se reproduz somente a cada três ou quatro anos,
apenas um filhote por vez.
Longevidade:
até 60 anos.
Situação
atual: corre perigo de extinção pela
destruição do habitat, após grave redução das populações devido
à captura para zoológicos e comércio de animais.
Gorilla
gorilla beringei Gorila-das-montanhas.
A
hora da sesta de uma gorila-das-montanhas e seu filhote de três anos. A
lenta taxa de reprodução dos gorilas - apenas um filhote a cada cinco
anos mais ou menos - dificulta a recuperação das populações e
diminui a eficiência da reprodução em cativeiro.
Congêneres:
uma subespécie da única espécie de gorila; 2 outras subespécies
-
Tamanho:
comprimento cabeça+corpo 1,5-1,8 m, sem cauda; peso 90-180 kg.
Coloração:
preto a cinza-amarronzado, tornando-se cinzento com a idade; nos machos
mais velhos, grande parte do dorso é branco-prateada; pele
cor-de-azeviche.
Distribuição:
África, nas montanhas do Zaire, Ruanda, Uganda, República dos
Camarões e Gabão, a altitudes de 1.650-3.790 m.
Tam.
do grupo: pequenos a grandes grupos.
Dieta:
material vegetal, como folhas, botões e caules.
Reprodução:
não-sazonal; somente um filhote por vez; gêmeos são raros e em geral
só um sobrevive.
Longevidade:
cerca de 35 anos em estado selvagem, 50 anos em cativeiro.
Gorilla
gorilla graueri
Gorila-das-planícies-orientais
O
gorila-das-planícies-orientais vive nas florestas do Zaire e está em
risco de extinção devido à caça ilegal, facilitada pelas recentes
disputas ocorridas nessa região e o consequente acesso a armas. Outras
sérias ameaças são a destruição do habitat e as armadilhas de laço
usadas na caça de outros animais.
Distribuição:
África, restrito ao centro e leste do Zaire.
Gorilla
gorilla gorilla
Gorila-das-planícies-ocidentais
O
gorila-das-planícies-ocidentais pertence à mais numerosa das três
subespécies. Vive nas florestas tropicais, alimentando-se de dia e
dormindo à noite em ninhos de folhas que constrói nos galhos das
árvores ou no solo.
Distribuição:
África Ocidental, do sudeste da Nigéria até o Zaire.
Situação
atual: o gorila-das-montanhas corre sério risco de extinção,
parcialmente em consequência da destruição do seu habitat e da caça
no passado, mas também devido às repetidas guerras civis na região,
que dificultam a continuidade do serviço de proteção; o
gorila-das-planícies-orientais também corre sério risco pelos mesmos
motivos; como o gorila-das-planícies-ocidentais é mais numeroso e sua
distribuição, mais ampla, suas populações parecem bem mais
estáveis.
Pan
paniscus, Chimpanzé-pigmeu; Bonobo.
O
bonobo talvez seja a espécie mais próxima do ancestral comum ao homem
e ao chimpanzé. Vive em florestas tropicais pantanosas e alimenta-se
principalmente de frutos, mas também de uma grande variedade de outros
materiais vegetais e invertebrados, bem como roedores, pequenos
antílopes, peixes e caranguejos.
Coloração:
preto, com uma grande intumescência rosa ao redor dos órgãos
genitais.
Distribuição:
África, confinado ao Zaire.
Tam.
do grupo: grandes grupos.
Dieta:
principalmente material vegetal, em especial frutos; também insetos,
minhocas e outros invertebrados; ocasionalmente pequenos mamíferos.
Reprodução:
não-sazonal; apenas um filhote por vez, raramente dois.
Longevidade:
25-40 anos em cativeiro.
Situação
atual: em risco de extinção devido à fragmentação de seu
habitat na floresta; não existem populações em áreas protegidas e
há muito poucas em cativeiro.
Pan
troglodytes, Chimpanzé-comum
Os
chimpanzés são conhecidos pela habilidade de usar ferramentas. Este
chimpanzé está usando uma pedra para quebrar frutos de palmeiras.
Também usam ferramentas para tirar cupins do ninho, transportar água
e, no cativeiro, para resolver vários problemas.
Coloração:
principalmente preto, mas nos animais mais velhos essa cor pode mudar
para cinza; a maioria dos animais apresenta uma barba curta branca; a
face e a pele das mãos, bem como das solas dos pés, variam de rosa a
marrom ou preto, tornando-se, em geral, mais escuras com a idade.
Distribuição:
oeste e centro da África, norte do rio Zaire, do Senegal até a
Tanzânia.
Tam.
do grupo: grupos grandes.
Dieta:
material vegetal, como folhas, frutos, flores, sementes, caules, casca e
seiva de árvores; insetos; mel; ovos e mamíferos, como antílopes e
veados jovens, e outros macacos e babuínos.
Reprodução:
não-sazonal; apenas 1 filhote por vez, raramente gêmeos.
Longevidade:
mais de 50 anos.
Situação
atual: ameaçado em conseqüência da destruição e fragmentação
do habitat e da caça, principalmente nos lugares em que devastam
plantações; seu número também sofreu grande redução no passado com
a exportação para zoológicos e centros de pesquisa, bem como devido
ao comércio de animais de estimação.
- Comparação dos
cariótipos (Yunis & Prakash, 1982) - Homem; Chimpanzé; Gorila e
Orangotango.
- essas espécies atuais compartilham um ancestral com a mesma estrutura fina dos cromossomos do Homem.
- Análises comparativas de alta resolução entre as espécies descritas sugerem que dos 23 cromossomos do homem atual 18 são virtualmente idênticos aos do ancestral Hominoidea comum e os cromossomos restantes são pouco diferentes.
- A primeira separação desta linhagem ocorre nos Gorilas e os três maiores rearranjos cromossômicos aparecem no ancestral comum ao Homem e chimpanzé antes da divergência final destas linhagens.
- dados sugerem a existência de um ancestral comum entre os orangotangos e o
hominoide ancestral.
- Utilização da Genética-Bioquímica para análise comparativa entre proteínas do Homem, Pongídeos e Gibões (98 % de similaridade genética entre o Homem e o Chimpanzé)
- Hibridização do DNA (- 1,1 % de diferenças entre bases do DNA entre Homem e o chimpanzé). Tais diferenças estariam relacionadas principalmente a genes reguladores e de expressão no tecido nervoso.
- Enard e col. 2002 (Science, 12/04/2002 vol 296) identificou padrões de expressão gênica espécie-específica que indicam mudanças em proteínas e expressão gênica relacionadas ao cérebro humano.
Os resultados das análises citadas acima mostram que há grande similaridade genética entre o Homem e os Grandes Macacos (Chimpanzé, Gorila, Orangotango e Gibões em ordem decrescente de similaridade).O primeiro estudo molecular realizado em 1967 indicava a separação entre humanos e macacos ocorreu a aproximadamente 5 milhões de anos. Desde então foram realizados cerca de 10 estudos utilizando várias metodologias de análise do DNA e todos indicam esse mesmo período. Hedge e cols. (Journal of Heredity -dezembro de 2001) comparando 50 genes integrantes do DNA nuclear de vários macacos, concluíram que nossa linhagem separou-se da linhagem dos chimpanzés entre 4,5 e 6,5 milhões de anos.Fonte: www2.assis.unesp.br
Os dinossauros no mundo
Os dinossauros surgiram em nosso planeta na Era Mesozóica, conhecida por isso como Era dos Grande Répteis. Esta era durou de 248 milhões a 65 milhões de anos atrás. Os dinossauros surgiram há aproximadamente 220 milhões de anos, e dominaram o planeta durante toda a Era Mesozóica.
Pesando, na maioria dos casos, toneladas, os enormes répteis alimentavam-se de
carne, frutas, plantas e de insetos.
Tinham uma grande dificuldade de
deslocamento em função de seu peso.
Descendentes
dos dinossauros
A paleontologia
conseguiu produzir muito conhecimento sobre a vida dos dinossauros. Os
paleontólogos analisaram diversos fósseis de dinossauros e chegaram a algumas
conclusões. O velociraptor, por exemplo, evoluiu para algumas espécies de aves
que conhecemos hoje. Animais como o dragão de comodo e diversas espécies de
lagartos também são parentes diretos de alguns tipos de dinossauros.
Dinossauros
Tiranossauro Rex |
Dilofossauro |
Apatossauro |
- Nome significa “réptil enganoso” Este nome foi dado porque esse animal mudou de nome três vezes. Ele foi descrito originalmente como Apatossauro mas depois, devido a novas descobertas, seu nome mudou para Brontossauro. Pesquisas descobriram que o Brontossauro era realmente composto por duas espécies diferentes, o corpo de uma e o crânio de outra, após perceber o engano, os cientistas arrumaram o engano e o dinossauro voltou a ser conhecido pelo seu nome original;
- Viveu no final do Período Jurássico onde hoje são os Estados Unidos;
- Um apatossauro adulto poderia chegar a medir 25m de comprimento e pesar perto de 30 toneladas;
- Era herbívoro, se alimentava tanto de vegetação rasteira quanto de folhas nas copas das árvores;
- Há trilhas fósseis de apatossauros que indicam que esse animal andava em manadas compostas de vários indivíduos de diferentes idades. Isto garantia proteção para os membros da manada;
- Como principal defesa ele usava seu grande tamanho para espantar os predadores, mas em caso de briga, ele poderia pisotear seu inimigo com suas poderosas pernas;
- Não eram animais muito velozes devido ao seu grande tamanho.
Deinonico |
|
Tricerátops |
Gallimimus |
- Seu nome significa “ réptil imitador de galinha” nome dado devido a semelhança do seu esqueleto com os das aves, em especial o dos avestruzes modernos, fazendo com que os animais deste grupo sejam conhecidos como “dinossauros avestruz”;
- Viveu a 70 milhões de anos atrás no final do Cretáceo, no que hoje é a Mongólia na Ásia;
- Era um dos maiores “dinos avestruz” que se conhece atualmente, mas tem braços menores em comparação ao tamanho do corpo do que as outras espécies deste grupo;
- Apresentava “ossos ocos” semelhante aos das aves modernas, isso reduziria o peso do corpo e permitira ao animal se movimentar com mais velocidade;
- Se alimentava a base de insetos e plantas, podendo inclusive ter predado ninhos de outros dinossauros, se alimentando dos ovos;
- Tinha 3m de altura e podia chegar a 6m de comprimento;
- Possivelmente foi um animal muito veloz, chegando a velocidades perto de 40km por hora
- Possivelmente tivesse penas no seu corpo.
Anquilossauro Kritossauro
- Nome significa “réptil separado”, as vezes mal interpretado como sendo “réptil nobre” devido a aparência de ter um “ de nariz empinado”, mas seu nome é poque quando foi encontrado a região do seu nariz estava separada, fragmentado e foi originalmente reconstituído como sendo plano;
- Viveu no final do Período Cretáceo no território que hoje são os Estados Unidos e também na Argentina;
- Era herbívoro, se alimentava de vegetação rasteira;
- Tinha cerca de 10m de comprimento, 4 metros de altura e poderia pesar até 4 toneladas;
- Em vida, sua crista possivelmente apresentava pele de cada lado, cuja função poderia ser de resfriar o ar inalado ou ajudar a emitir determinados tipos de sons;
- Se especula que a coloração da pele de animais desta espécie tenha servido como mecanismo de defesa, por apresentar tonalidades que permitiam ao animal se camuflar com o ambiente evitando assim possíveis predadores;
- O dinossauro exposto na exposição é baseado em um esqueleto fóssil encontrado no México que recebeu o nome de “Isauria” pelos cientistas que a descobriram.
Euplocéfalo - Nome significa “cabeça completamente bem protegida”;
- Viveu há 75 milhões de anos, no final do Período Cretáceo, na América do Norte;
- Era herbívoro, mas a sua dentição indicava que ele se limitava a comer brotos e outras vegetações rasteiras;
- Grande parte de seu corpo era coberto com uma armadura, semelhante a dos tatus e armadilos modernos;
- Tinha uma série de “espinhos” ao longo das costas, nas laterais do corpo e na cabeça. Os maiores das costas tinham 15cm de comprimento;
- Na ponta de sua cauda havia uma estrutura semelhante a um martelo ou clava, que o animal usava para se defender;
- Um golpe desta clava tinha força suficiente para quebrar osso.
Iguanodon ou Iguanodonte |
Alossauro |
Braquiossauro |
- Nome significa “réptil braço”, devido a diferença de tamanho entre os braços (maiores) e as pernas ( menores);
- Viveu entre 150 e 140 milhões de anos atrás, no Jurássico Superior, na América do Norte, Europa, Ásia e África;
- Pertencia ao grupo dos dinossauros de maior altura, com 22m de altura. Metade de sua estatura total era do seu pescoço;
- Pesava perto de 80 toneladas, quase 10 vezes mais que um elefante africano;
- Usava seu pescoço longo para se alimentar de folhas nas copas de árvores muito altas, similar às girafas dos dias atuais;
- Tinha dentes em forma de espátula que ele usava para retirar folhas de galhos das árvores. Não mastigava seu alimento;
- Tinha um cérebro do tamanho de um cérebro de um gato doméstico atual, muito desproporcional em comparação ao tamanho do corpo.
Paquicefalossauro |
- Nome significa “réptil de cabeça espessa ou grossa”;
- Viveu entre 70 a 68 milhões de anos na América do Norte, durante o final do período Cretáceo;
- Era o maior dinossauro deste tipo encontrado até hoje;
- Apresentava pequenos chifres no focinho, nas bochechas e em volta do domo da cabeça;
- O domo na cabeça era constituído de uma camada de osso com 20cm de espessura
- Tinha um tamanho estimado de 4.5m a 8m de comprimento;
- Se alimentava de uma dieta mista de folhas, sementes e insetos;
Fonte: http://www.suapesquisa.com/dinossauros/
http://www.mundojurassico.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)